Armazenamento de energia cresce exponencialmente

As energias eólica e solar já fazem parte do presente – e não do futuro, como se costumava dizer. Mas um dos problemas que afeta ambas as indústrias é a intermitência, consequência direta das condições meteorológicas cada vez mais instáveis. Por isso, a próxima estação no futuro dessas indústrias é o armazenamento de energia, uma realidade que se torna cada vez mais viável com a redução dos custos de baterias. Segundo a Agência Internacional de Energia (IEA), o preço das baterias no mercado internacional caiu 85% nos últimos anos, o que deve permitir o crescimento do uso de baterias de lítio, no Brasil, em um ritmo de 30% ao ano até 2030. Neste mesmo período, a consultoria Greener prevê que o custo das baterias deve cair ainda mais 50%.

Em abril, o Ministério de Minas e Energia fez uma visita à fábrica da Huawei, na China, para tratar de tecnologias com potencial de aplicação no Brasil, e anunciou a elaboração de um edital para um grande leilão de baterias. A ISA Energia, porém, calcula que ele só deve acontecer em 2026.

Calcula-se que o mercado global de armazenamento de energia deve crescer de US$ 10 bilhões, em 2020, para mais de US$ 55 bilhões até 2030. Entenda detalhes sobre essas tendências no podcast do MIT Technology Review Brasil.

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