Energia eólica pode baratear produção de hidrogênio verde

04/08/2023

O setor de energia brasileiro tem impulsionado suas frentes de produção limpa e renovável, especialmente em relação ao hidrogênio verde, insumo que tem ficado em destaque nos principais debates quanto à descarbonização e o enfrentamento da crise climática.

Porém, para sua implementação no país, são necessárias várias análises de infraestrutura, custos e consumo mundial. Dentre elas, foi produzido um estudo pelo WWF-Brasil a respeito da capacidade econômica do país de produzir hidrogênio verde por meio de um cálculo que considera investimentos, custos fixos e variáveis, despesas com a aquisição de combustível e a margem de lucro, com base nos valores do mercado brasileiro.

A conclusão obtida é que a eletrólise (processo principal para produção do hidrogênio verde) feita com energia eólica é a que apresenta o menor custo (US$ 5,93/kg), seguida pela reforma de etanol (US$ 7,39/ kg) e, por último, a eletrólise com energia solar, a mais cara, no valor de US$ 9,52/kg.

Esses tipos de análise se tornarão recorrentes e serão aprofundadas com mais estudos, tendo em vista que o mercado de hidrogênio verde no país recebeu uma promessa de investimento de € 2 bilhões para o desenvolvimento desse segmento no Brasil pelo programa Global Gateway da União Europeia.

Leia mais no site da EPBR e da Capital Reset.

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