Estudo destaca o Brasil como potência para produção de hidrogênio verde

Enquanto o país agiliza propostas voltadas à descarbonização dos setores industriais e à construção de uma matriz energética mais limpa, diversos levantamentos apresentam conclusões sobre a competitividade do mercado brasileiro em relação a esse campo.

Um dos mais recentes foi o relatório “Unleashing Brazil low carbon hydrogen potential”, elaborado pela consultoria BCG e apresentado no Brazil Climate Summit, evento organizado por brasileiros em parceria com a Universidade de Columbia dedicado a avaliar o quanto o país se destaca em estratégias de economia verde.

Segundo o documento, estima-se que o país tenha um potencial para o uso de hidrogênio verde que pode chegar a produzir 1,5 megatonelada no ano de 2030 (com uso no setor de transportes, de fertilizantes, para enriquecimento de materiais, e como parte do projeto de descarbonização das indústrias) e com possibilidade de ganhos entre US$ 3 bilhões e 5 bilhões por ano no comércio de exportação.

Somando-se a esses dados, a consultoria Clean Energy Latin America (Cela) divulgou um novo estudo que apresenta mais um indicador positivo deste mercado para o Brasil, dado que foi concluído que, provavelmente, o custo médio do hidrogênio verde será de US$ 2,87 a US$ 3,56 por quilo pelo índice LCOH Brasil – com o potencial para cair quase a metade.

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