Futuro da indústria revela Brasil como potência em químicos

Informações da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química) retratam como o Brasil tem apresentado destaque positivo na produção de químicos industriais. Nesse ritmo, a previsão é que o país ocupe uma posição estratégica no mercado global da indústria química. Essa é a visão do economista Paulo Gama, mestre e doutor em economia pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo.

Para ele, o mercado brasileiro possui capacidade para suprir as demandas interna e de exportação de químicos. Confira alguns dados animadores apresentados este ano:

• Aumento de 12,2% na produção de químicos de uso industrial em abril;
• Salto de 16,3% nas vendas internas em março de 2022;
• Aumento de 3,5%. da demanda interna;
• Grande subida de 83% na utilização da capacidade instalada.

Além disso, o setor gera, entre empregos diretos e indiretos, mais de 2 milhões de ocupações e tem capacidade tecnológica para produzir quase todos os produtos químicos no mundo (700 dos 800 atualmente existentes).

No entanto, Gama também atenta sobre o desafio de expansão da área em um futuro cada vez mais comprometido com práticas sustentáveis. Para isso, ele afirma sobre o Brasil: "O ESG deveria ser visto como core business e atividade principal para empresas brasileiras, e não apenas como uma questão de compliance. Temos a oportunidade de ser um dos grandes líderes mundiais em tecnologias verdes.”

Saiba mais detalhes no site da Revista Exame.

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