Futuro sustentável depende de iniciativas urgentes
17/01/2023
Apesar de o Brasil estar entre os 20 países no mundo com maior capacidade de geração de energia solar, em segundo lugar na América Latina em emissões de dívidas verdes e outros dados que demonstram enorme potência para práticas ambientais, infelizmente, os desafios no país prejudicam uma agenda ambiental avançada.
Um exemplo recente foi o Brasil ter sido um dos últimos países a ratificar a Emenda de Kigali, acordo internacional para redução da emissão de gases hidrofluorcarbonos (HFCs), que destroem a camada de ozônio. O texto estava parado na Câmara desde 2018 e só foi aprovado pelos deputados em maio de 2022.
Outra questão foi o surpreendente aumento, em dois anos, de 175% no preço médio do Crédito de Descarbonização (CBIO), compensação obrigatória das empresas distribuidoras de combustíveis para redução de gases que causam efeito estufa. Representantes do setor e órgãos do governo pretendem discutir esse assunto, que prejudica o mercado de combustíveis e a meta de ampliar em 18% a participação de bioenergia na matriz energética brasileira nos próximos dez anos.
Diante disso, iniciativas são importantes, como o estudo promovido pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), chamado de A Economia de Baixo Carbono: Para um Futuro Sustentável. Ele mostra como a indústria deve se comprometer para firmar uma notável economia de baixo carbono, baseando-se em quatro pilares principais:
- Transição energética para opções renováveis;
- Precificação de carbono emitido;
- Economia circular;
- Conservação das florestas.
Saiba mais detalhes no site do Portal da Indústria, site da EPBR e CNN Brasil.