

Ímãs de terras raras em produção no Brasil
11/05/2025
A guerra tarifária entre EUA e China ressaltou a importância estratégica dos minerais de terras raras, usados para fazer os ímãs que são componentes essenciais de celulares, carros elétricos e centenas de aplicações industriais. Com a suspensão das exportações chinesas de ímãs, empresas como a Tesla já avisam que seus cronogramas de produção estão prejudicados. Empresas europeias e americanas aumentaram seus investimentos já pesados em pesquisa, na tentativa de criar alternativas aos ímãs importados, como conta este vídeo da Bloomberg (em inglês, tradução automática disponível no YouTube).
Agora, um consórcio formado por 28 empresas e institutos de pesquisa, em Minas Gerais, deu início a um projeto, o Magbras, que promete demonstrar, em escala piloto, a capacidade nacional de realizar todo o ciclo de produção de terras raras: da extração ao ímã. Será no Laboratório de Produção de Ímãs de Terras Raras (Labfab ITR), comprado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), com um investimento de R$ 35 milhões. Com apoio de R$ 73,3 milhões do programa federal Mover, de Mobilidade Verde, a iniciativa já começou a dar os primeiros passos. As instalações têm capacidade para produzir 100 toneladas de ímãs por ano e, a partir de 2026, podem atingir 200 toneladas.
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