Insegurança alimentar preocupa líderes mundiais e prejudica consumidor brasileiro

O enfrentamento da crise alimentar mundial foi o foco do apelo da secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, em reunião com países pertencentes ao bloco G-20, organização internacional que possui as maiores e mais importantes economias do mundo.

A chamada da representante americana traduz um cenário urgente que preocupa nações em todo o mundo e tem afetado os brasileiros e sua capacidade de consumir alimentos de forma segura e saudável.

Apesar de o consumo nos lares brasileiros ter aumentado 2,02% no acumulado do ano, de acordo com pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados, há registros de queda ao longo dos meses e o aumento da inflação já é responsável pela falta de alguns produtos nas prateleiras dos supermercados. Desde o ano passado, a empresa de software Neogrid, especializada em cadeias de suprimento, calculou o índice da falta de produtos. Em julho de 2022 o campeão do índice foi o leite longa vida, com 20% de ruptura.

A alta no preço dos alimentos tem afetado também o comportamento do brasileiro que, segundo estudo da Kantar, tem trocado suas refeições por lanches. Essa mudança de comportamento, que tem como destaque a classe C, também se deve a uma necessidade de maior praticidade para se alimentar. “O brasileiro busca cada vez mais a praticidade no tipo de alimentação. Então a gente começa a enxergar cada vez mais a presença de sanduíches, principalmente nas ocasiões em que eram fortes as refeições tradicionais”, apontou David Fiss, diretor comercial da Kantar.

Saiba mais no site da Folha de Londrina e na Agência Brasil.