

Mercado de minerais críticos é essencial para a transição energética brasileira
06/12/2023
Várias estratégias estão sendo analisadas e debatidas sobre um futuro mais sustentável nos diferentes setores da sociedade, sendo que muitos deles dependem de mudanças nas indústrias de base para que toda uma cadeia de produção seja afetada, reduza a emissão de gases poluentes e diminua seu impacto ambiental.
O setor de mineração precisa estar especialmente no foco dos governos, dado que muitas mudanças, por exemplo, no transporte mundial ou no setor de energia, dependem da produção de minérios específicos, os minerais críticos. Por isso, Raul Jungmann, diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), defende avidamente uma política nacional para os minerais críticos.
Em diálogo com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o executivo reivindicou a construção de fundos com o objetivo específico de alavancar recursos para o mercado de minerais críticos no Brasil. Ele afirmou: "São minerais fundamentais para uma economia de baixo carbono. Sem eles não há eletrificação, não há carros elétricos, não há aerogeradores para produção de energia eólica. O Brasil tem uma possibilidade imensa, com lítio, com nióbio, com tântalo. Nós precisamos ampliar nosso mercado e, para isso, é preciso aporte financeiro".
Jungmann aproveitou o encontro para apontar dados do IBRAM relacionados ao desempenho do setor no terceiro trimestre de 2023. Foi apontada uma queda de 28,9% entre os meses de julho e setembro deste ano, em comparação com o do mesmo período de 2022. Em relação ao número do trimestre anterior, houve também uma queda de 17,5%. De acordo com a entidade, o desempenho negativo foi influenciado, especialmente, pela redução na produção e pelas oscilações nos preços das commodities no mercado internacional por conta dos conflitos na Europa.
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