Novo patamar da Selic traz otimismo, avaliam entidades industriais

21/01/2020

Realizada no dia 10 de dezembro, a última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) reiterou as intenções do governo federal em relação à política de juros no Brasil. Ao baixar para 4,5% a Selic, o governo Jair Bolsonaro não só reforça sua intenção de facilitar o acesso ao crédito e melhorar as condições na economia, como indica que a taxa básica agora permanecerá nesse patamar historicamente baixo por mais algum tempo. A medida foi bem avaliada por suas das principais entidades industriais do país: Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

Em comunicado divulgado no final do ano passado, Paulo Skaf, presidente da Fiesp, classificou como “excelente notícia” o corte de meio ponto percentual na Selic. “Com essa nova redução, pela primeira vez após décadas de juros altíssimos, iniciaremos 2020 com um cenário de taxas baixas e previsão de que permaneçam assim por um longo período”, disse o dirigente paulista. “É a maior mudança estrutural na economia desde o controle da inflação”, complementou.

Skaf ponderou, contudo, que os bancos precisam fazer sua parte e reduzir os juros ao tomador final (consumidor), que permanecem altíssimos. “O Banco Central precisa acelerar a agenda de mudanças, como open banking, fomento às fintechs e outros estímulos ao uso de instrumentos do mercado de capitais para financiamentos diretos aos tomadores finais”, comentou o presidente da Fiesp´.

Firjan

Já a federação fluminense observou que a decisão do Copom vai na direção correta, estimulando o crescimento da atividade econômica. A entidade, contudo, observa que a ainda elevada capacidade ociosa da economia e um ambiente externo de redução dos juros mitigam as pressões sobre a inflação e suas expectativas, que se encontram abaixo das metas estabelecidas. A Firjan ainda acrescentou:

“Dessa forma, a Firjan entende que o atual cenário econômico e a melhora do ambiente fiscal, com avanço das reformas estruturais, em especial a aprovação da reforma da Previdência, abrem espaço para novas reduções da taxa de juros nas próximas reuniões”, avalia a entidade.

Para ler os comunicados completos, acesse https://bit.ly/2sgRDbE e https://bit.ly/2R3wMB0

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