Preço de matéria-prima movimenta mercado de energia solar

Os avanços da energia solar no Brasil são impressionantes, com destaque para o novo recorde obtido neste ano, de 29 GW de potência instalada em energia solar fotovoltaica, equivalente a 13,1% da matriz elétrica do país, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

O número, que ajudou a evitar a emissão de quase 36,8 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, contempla tanto as usinas de grande porte quanto os sistemas de geração própria de energia. Os últimos, que já detêm o recorde de dois milhões em sistemas fotovoltaicos instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos no Brasil, prometem avançar no mercado brasileiro.

O preço do polissilício, principal matéria-prima para produção de painéis solares, sofreu uma queda de 58%, passando de US$ 30,80/kg, em fevereiro de 2023, para o valor de US$ 12,62/kg na primeira semana do mês de junho, conforme relatório da Greener. Cerca de 38% a 50% do preço final de um sistema fotovoltaico está na aquisição dos módulos, o que significa que essa queda considerável afetará o preço final para o consumidor.

Analisando esse cenário, Mário Campo Grande, CEO da franquia de sistemas fotovoltaicos Solarprime, complementa: “A tendência de queda é latente por outro motivo, além da redução do valor na aplicação do silício: novas tecnologias vêm sendo desenvolvidas para diminuição do seu uso para produção das placas ou mesmo sua substituição”.

Saiba mais no site EPBR e Siderurgia Brasil.