Setor de máquinas e equipamentos tem cenário com altas e baixas

A indústria relacionada a máquinas e equipamentos apresenta um mercado com registros heterogêneos, intercalando subidas e descidas, a depender da área de atuação e o período de comparação. Ainda assim, as perspectivas são positivas.

No mês de agosto de 2022, o faturamento do setor sofreu queda de 9% em comparação com o mesmo mês de 2021. Ainda de acordo com o balanço divulgado pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ), a receita líquida total registrou quase 30 bilhões de reais.

As quedas permeiam vários períodos em comparação com o ano passado. Entre janeiro e agosto deste ano, o campo acumulou queda de 5,1% e, em julho, baixa de 4,4%. Na comparação mensal com ajuste sazonal, o recuo chega a 2,2%.

No entanto, para o novo presidente do Conselho da ABIMAQ, Gino Paulucci Júnior, a indústria brasileira de máquinas possui enorme potencial, dado que entre 2018 e 2021 ela cresceu 37%, dez vezes mais do que o Produto Interno Bruto Brasileiro no mesmo período. Ele esclarece: “As expectativas da ABIMAQ para o desempenho do faturamento líquido da indústria de máquinas e equipamentos em 2022 é de crescimento de 3,4%.”

O executivo aponta que alguns motivos para essa visão otimista sejam o aumento da empregabilidade no setor - 8% superior ao do ano passado, a sua elevada carteira de pedidos que continua superior àquela do período pré-crise pandêmica e o tradicional comportamento sazonal do mercado de máquinas e equipamentos no segundo semestre de 2022, cujo crescimento projetado pela ABIMAQ é de cerca de 10%.

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