Siderurgia registra crescimento, mas pede vacinação em massa
22/04/2021
As grandes usinas siderúrgicas engataram recuperação da demanda no Brasil, puxada, especialmente, pelos clientes da construção civil, montadoras de veículos, obras de infraestrutura e máquinas e implementos agrícolas e rodoviários. O setor retomou o ritmo anterior à pandemia, mas, para se firmar nesse cenário, depende da vacinação em massa contra a Covid-19.
Segundo indicadores do Instituto Aço Brasil, o volume produzido no país de aço bruto alcançou 5,8 milhões de toneladas em janeiro e fevereiro, crescimento de 7,3% frente ao resultado desses meses no ano passado, enquanto as vendas internas atingiram 3,7 milhões de toneladas, 24% a mais em idêntica base de comparação. A Usiminas encerrou o quarto trimestre de 2020 com a produção acima do nível anterior ao da pandemia e acréscimo de vendas de laminados e placas e a expectativa da companhia é favorável, porém a depender do desenvolvimento do país, o que inclui a imunização e reformas fiscal e tributária.
Outros dois segmentos que explicam a recuperação da siderurgia são os de óleo e gás e energia renovável, que contam com maior participação da indústria nacional, como enfatiza Marco Polo de Mello Lopes, presidente-executivo do Instituto Aço Brasil. “Não obstante às dificuldades ainda existentes, como a necessidade urgente de acelerar a vacinação da população brasileira, o olhar da indústria brasileira do aço para 2021 é otimista”, diz.
Exportação em segundo plano
Após retomar a capacidade produtiva anterior à pandemia do coronavírus, o grupo siderúrgico ArcelorMittal definiu como prioridade o atendimento do mercado interno, tendo reduzido os volumes das exportações. Houve crescimento dos contratos em todas as áreas de atuação da companhia, principalmente a construção civil, setores automotivo e de linha branca, máquinas e implementos agrícolas e rodoviários. O atendimento ao consumo dos clientes no Brasil também é a prioridade da Usiminas.
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