Treinamento na era da transformação

13/11/2019

Imagine um jovem que dá seus primeiros passos no mercado de trabalho. Confiante após ter passado pelos conteúdos acadêmicos mais atualizados de sua área, consegue o emprego que queria. Agora, como dizer a ele que, dentro de cinco anos, mais de um terço do que ele aprendeu terá valia? O alerta vem do estudo “The Future of Jobs: Employment, Skills and Workforce Strategy for the Fourth Industrial Revolution”, do Fórum Econômico Mundial (FEM). O documento aponta que, em média, 35% das competências desenvolvidas hoje em um amplo número de setores, incluindo a indústria, tornam-se “instáveis” em meia década. Neste sentido, vários desafios entram em cena quando pensamos em capacitação de mão de obra.

Para evitar esse dilema, é cada vez maior o número de empresas e outras organizações que criam ecossistemas colaborativos com instituições de ensino. É uma via de mão dupla: o mercado participa da construção de um novo perfil de profissional, adequado às rápidas transformações tecnológicas e sociais, e o mundo acadêmico atualiza suas ementas absorvendo demandas reais do mercado.

Certo é que o atraso na atualização dos currículos e na preparação dos profissionais tem impacto direto na competitividade brasileira, avaliam especialistas. Para eles, de modo geral, as empresas brasileiras têm se esforçado para reduzir esse descompasso. Em comparação a outros países latino-americanos, por exemplo, o país está alguns passos à frente, mas há um abismo quando se analisa mercados mais consolidados, como Alemanha e Japão.

Sintonia com o mercado

Um bom exemplo desse movimento envolvendo empresas e outras organizações, voltados ao aprimoramento da formação de profissionais, é um projeto realizado pela Trevisan Escola de Negócios. Nele, professores e profissionais do segmento de auditoria em atividades de pesquisa e reciclagem acadêmica trabalham lado a lado. Já na PUC-Rio, consórcios reunindo a equipe da IAG–Escola de Negócios e empresas como Deloitte, Vale e IBM ofereceram encontros abertos ao público, com debates sobre temas como o uso de analytics aplicado à gestão de pessoas e o estímulo à diversidade em ambientes corporativos.

Especialistas de várias áreas veem com bons olhos iniciativas nesta direção. Para eles, iniciativas assim se tornam um ecossistema fundamental para a recriação dos currículos profissionais. É ainda uma oportunidade de cooperação entre stakeholders que compartilham competências, com foco em um propósito comum, ajudando a reduzir o gap que vai aumentando a cada ano que passa.

Para ler o artigo completo, acesse https://bit.ly/36VmfPs.

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