Você conhece o mais novo Atlas da Inovação?
18/10/2024
A inovação tem ganhado força no Brasil, com debates sobre como essa qualidade pode ser implantada em várias áreas, especialmente nas forças produtivas como o setor industrial. Como explicou Gustavo Caetano, fundador da Sambatech, na palestra Pense Simples, realizada no evento Imersão Indústria: “O propósito de inovar é melhorar a vida das pessoas e arrumar algo que está errado”. Para o autor, para impactar o mercado, é preciso identificar os pequenos problemas que precisam de solução imediata.
Para inspirar os empresários brasileiros sobre possibilidades de inovação, a Rede de Observatórios do Sistema Indústria e o Observatório Nacional da Indústria criaram o primeiro Atlas da Inovação, um mapeamento dos estados e setores no Brasil que estão mais empenhados em ciência e inovação. Segundo seus dados, São Paulo é líder na quantidade de ativos em inovação, com 27,6% do total, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 10%, Minas Gerais, com 9,6%, Paraná, com 9% e Rio de Janeiro, com 8,3%.
Felizmente, muitos incentivos estão sendo lançados para expandir a inovação no Brasil, como é o caso do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que aprovou, de janeiro a agosto de 2024, R$ 5,9 bilhões para projetos de inovação da indústria brasileira, maior valor da série histórica desde 1995. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, explica o número surpreendente: "As aprovações foram impulsionadas pelo Programa BNDES Mais Inovação, atendendo à determinação do presidente Lula de promover uma transformação tecnológica na indústria nacional para torná-la mais competitiva e com capacidade de gerar empregos mais qualificados no Brasil”.
Pelo Brasil, mais iniciativas de fomentação da inovação na indústria têm surgido, sendo um dos exemplos a plataforma MEItools, um projeto da Confederação Nacional da Indústria (CNI) juntamente com o Sebrae. Com o objetivo de disseminar as oportunidades de apoio a projetos de inovação, apresentando desde o aporte de recursos não reembolsáveis até financiamento e apoio não financeiro, como capacitações, consultorias e até de infraestrutura, a novidade concentra 189 instrumentos de apoio à inovação a nível nacional e regional.
Saiba mais nos sites Fiegm, Portal da Indústria, Agência Brasil e Fiesc.