Programa de proteção cambial busca atrair investimento estrangeiro para o Brasil

A potência do Brasil dentro da corrida mundial pela transição energética continua em destaque já que o país avançou sua posição no ranking Climatescope, relacionado aos países emergentes mais atrativos para investimentos em energias renováveis, ocupando o quinto lugar na lista, que foi liderada pela Índia.

Para se manter firme nesse Top 10, é necessário o uso de boas estratégias, como a elaboração de um programa de proteção cambial voltado a atrair investimentos verdes para o Brasil. Chamado de Eco Invest Brasil, o projeto busca criar um fundo de hedge para os setores relacionados ao Plano de Transformação Ecológica elaborado pelo governo e minimizar a principal influência negativa para investidores focarem o Brasil: os movimentos inesperados da taxa de câmbio devido a eventos econômicos extremos.

Contribuindo para esse panorama, uma análise realizada pela Folha de São Paulo, levando em conta os dados da Frente Parlamentar de Energia, da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, revelou que os projetos sobre transição energética crescem no debate legislativo, com 200 propostas sendo apresentadas por parlamentares no ano de 2023, um número 51% maior do que o registrado no ano anterior.

A respeito das discussões sobre sustentabilidade no poder legislativo, é cabível que o país se inspire no que está acontecendo no cenário europeu, com a aprovação de uma nova lei que proíbe alegações enganosas de sustentabilidade em produtos. Isso inclui a aplicação de alegações de produtos genéricos não comprovados (exemplos: “amigo do ambiente” ou “neutro para o clima”) ou produtos que dizem ter um impacto ambiental reduzido, segundo esquemas de compensação de emissões.

Saiba mais no site epbr, Jornal de Brasília e ESG Today.