BNDES mapeia até R$ 1,1 trilhão em investimentos no país até 2022

01/11/2019

Levantamento produzido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aponta que o quadriênio 2019-2022 deve apresentar um quadro de expansão nos investimentos no Brasil. Ao todo, a instituição financeira prevê aportes totais de R$ 1,1 trilhão no período para os setores mapeados, que responsáveis por cerca de 25% da formação bruta de capital fixo da economia.

O montante estimado representa aumento real de 2,7% em relação ao quadriênio anterior (2018 a 2021). Segundo o BNDES, os números consideram investimentos apoiados e não apoiados pelo BNDES relativos a 19 setores, sendo 11 da indústria e oito da infraestrutura. É a primeira, por sinal, que puxa o crescimento na projeção do banco, com destaque para o segmento de petróleo e gás, que impulsionado pela recuperação do preço da commodity no mercado internacional e pelos leilões ocorridos em 2017 e no início de 2018.

Segundo o BNDES, os investimentos nos setores mapeados, que foram de R$ 250,8 bilhões em 2018, devem aumentar para uma média anual de R$ 270,6 bilhões, entre 2019 e 2022. Por conta da aceleração nas inversões ao fim do período, a perspectiva é de crescimento real de 3,9% ao ano, em média.

Mais números

Na infraestrutura, a previsão é de investimento médio anual próximo ao estimado no levantamento anterior (2018-2021). O cenário, contudo, é de aceleração a partir de 2021, de forma que o valor em 2022 deverá superar o do ano passado. Segmentos como logística e saneamento devem mostrar melhor desempenho dos investimentos nas áreas mais carentes de desenvolvimento, sobretudo a partir de 2020.

A análise apresenta ainda uma redução no quadro de endividamento e restrição de caixa das empresas no segmento de mineração. Outro destaque foi a siderurgia, com a melhora das margens de lucro. Políticas públicas, mudanças no marco regulatório e programas de concessão de serviços de infraestrutura também influenciam positivamente os investimentos, enquanto a situação fiscal dos Estados continua sendo fator de inibição.

Para ler o conteúdo completo do estudo, vá até https://bit.ly/2pqpltK.

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