Brasil, o país da Inteligência Artificial?

A resposta para essa pergunta será definida de acordo com os passos que serão dados nos próximos anos em termos de investimento nas grandes áreas econômicas brasileiras que têm poder para expandir a aplicação dessa tecnologia, como os segmentos de agro, energia e indústria.

Essa sugestão foi feita por Luiz Tonisi, presidente da Qualcomm na América Latina, que apresentou como o Brasil pode se tornar um polo importante de Inteligência Artificial dado que a enorme quantidade de dados faz com que o país tenha ótimas condições de treinamento de IA. Além disso, o executivo afirma que o nosso corpo técnico, como os pesquisadores das universidades, as startups e outros profissionais, pode dar conta do desenvolvimento e da expansão da IA, especialmente nos projetos de construção de softwares práticos.

Dentro dessa temática, podemos listar as principais discussões trazidas por líderes da indústria na Reunião Anual do Fórum Econômico Mundial em Davos, em 2024, já que muitas ideias convergiram para o assunto da inteligência artificial. Sobre a tecnologia, a conclusão dos presentes é de que é necessária uma análise consciente sobre seus mecanismos, sempre focando o bem-estar das pessoas e ajustando as regulamentações de acordo com a aplicação de IA em um dado setor da sociedade.

Sobre regulamentação, é importante destacar o conjunto de regras que a China está aprovando em torno do uso dessa tecnologia. Muitos especialistas acreditam que vai levar tempo até que a lei seja completamente elaborada e que serão feitas análises sobre direitos autorais e segurança. Angela Zhang, professora de direito da Universidade de Hong Kong, aponta: “Dada a agenda nacional abrangente para incentivar o crescimento e o desenvolvimento do setor de IA, é muito improvável que as agências administrativas chinesas adotem uma postura agressiva na investigação de empresas por infrações relacionadas à IA. Enquanto isso, os tribunais chineses adotarão uma abordagem favorável às empresas na decisão de casos de propriedade intelectual”.

Saiba mais no site Estadão, Indústria 4.0 e MIT Technology Review.