CNI sugere ações para tornar indústria mais competitiva na exportação

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) lançou um documento com ações para impulsionar o comércio exterior, ressaltando a importância de uma abertura comercial por meio de acordos equilibrados e o aprofundamento da agenda econômica do Mercosul. A chamada Agenda Internacional da Indústria 2021 propõe 111 medidas divididas em quatro eixos: política comercial, serviços de apoio à internacionalização, ações em mercados estratégicos e cooperação internacional.

Segundo a CNI, o Brasil passa por “um dos piores momentos históricos em seu comércio de produtos industrializados com o mundo”, uma vez que a participação dos bens industriais na pauta exportadora do país atingiu, em 2020, “o pior nível em 44 anos”. Entre as propostas prioritárias, está o ingresso na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) se houver “medidas compensatórias” que incluam “a adequação da definição de subsídios, a previsão de adoção de metodologias alternativas em casos de condições anormais de comércio e mudança da definição de indústria doméstica”.

Mercosul
Na avaliação do gerente de Políticas de Integração Internacional da CNI Fabrizio Sardelli Panzini, o contexto internacional, ao lado de problemas relacionados ao Custo Brasil, retirou a qualidade da inserção dos produtos brasileiros no exterior. “Por isso, entre as nossas prioridades, está a internalização do acordo entre o Mercosul e a União Europeia. Também precisamos avançar para que o Brasil dê passos para entrar na OCDE e precisamos mudar a legislação de lucros das nossas multinacionais no exterior”, disse o gerente.

Confira cobertura do lançamento na Agência Brasil em https://bit.ly/3sRkbCp, e notícia da Agência de Notícias da CNI em https://bit.ly/3cNai37, com trechos em vídeo do lançamento virtual da publicação, incluindo falas de representantes da indústria e do Congresso Nacional. O documento pode ser baixado em https://bit.ly/3uttMQt.