Tendências favoráveis para o mercado de papel e celulose

O setor de papel e celulose brasileiro tem se destacado mundialmente pelos seus avanços em práticas sustentáveis e soluções dentro da agenda ESG. Felizmente, essa progressão também chegou nos seus números de negócios, com boas previsões em termos de aumento das demandas e dos preços, segundo executivos da Kablin.

Para eles, um dos motivos para esse cenário positivo é o clima quente do Brasil que favorece o consumo de bebidas, como cervejas, e, logo, a produção de embalagens de papel para esses produtos. Antônio Nicolini, o diretor de celulose da companhia, avisa: “A tendência é positiva para as três fibras do ponto de vista de demanda e preços. A visão do trimestre permanece muito positiva”.

O setor de papel e celulose não está sendo beneficiado apenas na sua área produtiva e industrial. No campo da sua matéria-prima, houve avanços, com dados recentes revelando recorde no crescimento do setor florestal. Conforme relatório anual de 2023 da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), este ramo brasileiro obteve uma receita bruta de R$ 260 bilhões em 2022, um índice 6,3% maior com relação ao ano anterior.

Esses números não querem ser perdidos, por isso, boa parte dos empresários do meio tem investido em tecnologias, como é o caso da Irani Papel e Embalagens, com fábricas em Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, que tem utilizado robôs e mecanismos de automação e inteligência artificial em seus processos e alega ter tido ganhos em competitividade. Além disso, a robotização tem melhorado a segurança no trabalho, já que substitui atividades mais difíceis e nas quais as pessoas ficam mais expostas.

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